Como Investir Sem Risco na Renda Variável com a Simplicidade da Renda Fixa

Neste artigo irei apresentar a você um investimento que vem a cada dia ganhando mais espaço entre investidores que buscam, ao mesmo tempo, proteção, ganhos acima da renda fixa, diversificação, baixo custo e baixo risco. Aprenda a como investir sem risco na renda variável. 

Quero te apresentar os Certificados de Operações Estruturadas ou COE. Ao longo da matéria, apresentarei o porquê de considerar o COE uma alternativa de investimento, falarei o que é e como investir em COE. Além disso, irei detalhar sobre o funcionamento, Imposto de Renda e os cuidados que você deverá ter ao investir em COE.

Antes de começar, quero deixar claro que os exemplos não representam análise de investimento, são apenas para fins didáticos. 

Essa matéria tem como finalidade educar investidores e futuros investidores sobre essa modalidade de investimento, portanto, não representa uma recomendação.

Também, antes de darmos os próximos passos, quero te informar que não existe investimento sem risco. Existem aqueles que são menos e, aqueles, que são mais. Mas, o risco sem existe. Você pode entender mais sobre risco no artigo que separamos para você.

 

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CERTIFICADOS DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS – COE

Por que investir em COE?

Há dois anos, a taxa SELIC estava em 14,25%. Investir em renda fixa como CDB, LCA e LCI era ao mesmo tempo fácil, seguro e rentável.

Para você ter uma idéia, lembro de um amigo que investiu em um CDB pré-fixado que remunerava o investimento em 18% ao ano!!!!

Hoje, o cenário da renda fixa está o oposto. Com a queda da SELIC para abaixo de 7,5%, a rentabilidade da renda fixa já não é a mesma. Se você busca um retorno maior, é necessário buscar investimentos mais arriscados.

turn_wise_juros - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

E é por isso que o COE está ganhando uma visibilidade maior entre os investidores.

Porque o COE proporciona a possibilidade de investir sem risco em renda variável, e ao mesmo tempo, proteger o seu capital investido. Cada COE possui uma estratégia em renda variável. Se a estratégia der certo, você poderá ter ganhos superiores aos da renda fixa. Caso contrário, o dinheiro que você investiu é devolvido.

Outro ponto positivo é que a estratégia que envolve renda variável, pode estar alocada em ouro, dólar, ações brasileiras, ações de empresas estrangeiras como Facebook, Apple e Google, proporcionando ao investidor diversificação dentro e fora do Brasil.

O que é COE?

O Certificado de Operações Estruturadas foi criado pela Lei 12.249/10, regulado pelo Conselho Monetário Nacional, o CMN.

Como o próprio nome diz, COE é um investimento na forma de operações estruturadas, é uma combinação de dois ou mais investimentos no mercado financeiro. 

Algumas operações estruturadas são feitas com opções, como trava de alta, trava de baixa, onde o investidor compra e vende opções de um mesmo ativo para se proteger ou se beneficiar com um possível movimento do mercado. Por ser uma operação mais avançada, conversaremos sobre isso em um outro momento. O importante agora é saber que para cada combinação de operações existe um custo e são operações que podem se tornar caras. Além disso, é preciso muito estudo para saber a hora de montar e desmontar essas operações.

Ao investir em um COE, você estará montando uma estrutura financeira de uma maneira muitos mais barata, fácil e sem a necessidade de acompanhamento diário.

Os COE’s precisam ser registrados na CETIP e são emitidos por Bancos.

Como investir?

Como não há investimento sem risco e por envolver aplicações em renda variável, é pouco provável que investidores conservadores tenham acesso a esse tipo de investimento.

Contate sua corretora ou seu assessor pra saber quais COE’s estão disponíveis e os valores mínimos para aplicação.

Em algumas corretoras é possível ter acesso a essas informações diretamente pelo site.

Prazos e modalidades.

Existem diversos prazos para o vencimento de um COE, seguindo o mesmo raciocínio de investimento de renda fixa. Os vencimentos podem ser em 1, 2 ou 5 anos.

Alguns COE’s, os chamados Autocallable ou Autocall, apesar de também terem um vencimento, têm possibilidades de encerramento antes do prazo. Caso a estrutura chegue ao objetivo antes.

Caso precise sacar o investimento antes do prazo, você irá pagar uma penalidade por isso. Portanto, ao aplicar, seja coerente com o prazo de vencimento.

Os COE’s podem ser divididos em duas modalidades: valor nominal protegido e valor nominal em risco.

Valor nominal protegido é a modalidade em que o valor investido está protegido, caso a estratégia da operação não dê o resultado esperado. Esse valor é devolvido à você no vencimento da operação e, foi o que chamei de investimento sem risco na renda variável com a simplicidade da renda fixa.

Se você aplicar, por exemplo, R$ 10.000,00 e a operação não chegar ao objetivo, no vencimento você terá os R$10.000,00 de volta.

Valor nominal em risco é a modalidade em que o investidor pode ter prejuízos caso a operação não chegue ao seu objetivo.

Se você aplicar, por exemplo, R$ 10.000,00 e a operação não chegar ao seu objetivo, no vencimento você poderá resgatar menos que o valor aplicado.

Impostos

O imposto para essa modalidade de investimento é um dos pontos positivos para esse investimento.

O tributo a ser pago sobre o lucro segue a tabela regressiva para investimento de renda fixa.

turn_wise_tabela_IR - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

 

Documentação

Ao escolher o que que você pretende investir, será necessário ler e aderir ao DIE – Documento de Informações Essenciais.

Esse é um documento obrigatório que possui as informações do COE.

Você encontrará a classificação de risco, descrição do produto, como será a estrutura, o vencimento, registro da CETIP, as janelas de saída, banco emissor e as simulações em caso de cenário favorável e desfavorável.

turn_wise_DIE - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

Como é o funcionamento do COE?

Como mencionado anteriormente, COE é uma combinação de investimentos de renda fixa com renda variável.

Com apenas uma aplicação, seu dinheiro será destinado aos investimentos estipulados no DIE (Documentação de Informações Essenciais).

Na prática, o que possibilita você ter o capital protegido é a parcela destinada em renda fixa. E a parte aplicada em renda variável é o que possibilita os ganhos maiores.

Talvez fique mais fácil dar um exemplo para te ajudar a entender melhor.

Em um lado está você, que irá investir R$ 10.000,00 em um COE, com capital nominal protegido, com participação de até 30% na alta do dólar e vencimento em 24 meses.

Do outro lado da moeda está o banco. Da aplicação de R$ 10.000,00, a maior parte vai para renda fixa e outra parte para renda variável.

Detalhando um pouco mais….

O Banco precisa investir uma parte dos R$ 10.000,00 em renda fixa, para que em 2 anos ele consiga te devolver, pelos menos, os valor inicial.

Aqui está a “mágica” do valor nominal protegido.

Se o banco investir R$ 8.264,46, por 2 anos a uma taxa de 10% ao ano, no final do período, ele terá os R$ 10.000,00 para te devolver.

turn_wise_fluxo - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

Lembra da fórmula dos juros compostos? 

Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - juros compostos - turn wise

Assim, é possível saber o quanto o Banco precisa investir hoje e a que taxa, para te devolver R$ 10.000,00 em dois anos.

Então, a diferença entre a aplicação (R$ 10.000,00) e a parcela que é destinada à renda fixa (R$ 8264,46), será investida nesse exemplo, em dólar. Nesse caso, R$ 1.735,54.

Cenários

Supondo a cotação do dólar a R$ 3,00 e lembrando que, nesse exemplo, você participa em até 30% (R$ 3,90) da alta do dólar, vamos aos três cenários possíveis:

Cenário 1: Ao final do prazo de 2 anos, o dólar é cotado a menos que R$ 3,00

Você irá receber apenas os R$ 10.000,00 de volta, pois o dólar ficou abaixo de R$ 3,00.

Cenário 2: Ao final do prazo de 2 anos, o dólar sobe e fica cotado a R$ 3,80

Você irá receber os R$ 10.000,00 de volta mais a alta da moeda, pois a alta de R$ 0,80 está dentro dos 30%.

Cenário 3: Ao final do prazo de 2 anos, o dólar é cotado a R$ 4,00

Você irá receber os R$ 10.000,00 de volta mais a alta da moeda limitada em R$ 3,90 que representa alta de 30%. Qualquer ganho acima de 30% vai para o banco.

Conclusão

Peço que tenha alguns Cuidados ao investir em COE!

Se você achou essa modalidade de investimento interessante, precisa ter cuidado com alguns pontos.

Primeiro: O COE é emitido por um banco,  e por isso, corre risco de crédito. Embora, tenha falado que não existe investimento sem risco, existe risco. Esse risco é a possibilidade que existe do banco não pagar você ao final do prazo. Invista em COE’s emitidos por bancos importantes. Citibank, BNP Paribas e  Morgan Stanley são alguns exemplos.

Segundo: Diversifique em COE’s com diferentes estratégias, prazos e bancos emissores.

Terceiro: Verifique se o COE possui registro na CETIP. Caso não tenha, escolha outro.

Quarto: Busque o equilíbrio entre a possível rentabilidade e o prazo de vencimento.

Quinto: Escolha COE’s que sejam da modalidade capital nominal protegido. Investir sem risco, é possível em parte, escolha bem antes de aplicar. 

Sexto e extremamente importante: Por mais que a estrutura não dê certo e você receba o dinheiro investido de volta. É importante notar que o dinheiro recebido pode não possuir o mesmo poder de compra. Em outras palavras, você pode perder para a inflação.

Aproveite e veja alguns outros investimentos da renda fixa. Tais como: CDBs, Tesouro Direto, LCIs, fundos de renda fixa. Ou, se deseja aprender mais sobre renda variável, aprenda sobre o FIA.

Bons investimentos,

Até a próxima.

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[…] COE (Certificado de operações estruturadas) […]

Como Investir Sem Risco na Renda Variável com a Simplicidade da Renda Fixa

Neste artigo irei apresentar a você um investimento que vem a cada dia ganhando mais espaço entre investidores que buscam, ao mesmo tempo, proteção, ganhos acima da renda fixa, diversificação, baixo custo e baixo risco. Aprenda a como investir sem risco na renda variável. 

Quero te apresentar os Certificados de Operações Estruturadas ou COE. Ao longo da matéria, apresentarei o porquê de considerar o COE uma alternativa de investimento, falarei o que é e como investir em COE. Além disso, irei detalhar sobre o funcionamento, Imposto de Renda e os cuidados que você deverá ter ao investir em COE.

Antes de começar, quero deixar claro que os exemplos não representam análise de investimento, são apenas para fins didáticos. 

Essa matéria tem como finalidade educar investidores e futuros investidores sobre essa modalidade de investimento, portanto, não representa uma recomendação.

Também, antes de darmos os próximos passos, quero te informar que não existe investimento sem risco. Existem aqueles que são menos e, aqueles, que são mais. Mas, o risco sem existe. Você pode entender mais sobre risco no artigo que separamos para você.

 

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CERTIFICADOS DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS – COE

Por que investir em COE?

Há dois anos, a taxa SELIC estava em 14,25%. Investir em renda fixa como CDB, LCA e LCI era ao mesmo tempo fácil, seguro e rentável.

Para você ter uma idéia, lembro de um amigo que investiu em um CDB pré-fixado que remunerava o investimento em 18% ao ano!!!!

Hoje, o cenário da renda fixa está o oposto. Com a queda da SELIC para abaixo de 7,5%, a rentabilidade da renda fixa já não é a mesma. Se você busca um retorno maior, é necessário buscar investimentos mais arriscados.

turn_wise_juros - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

E é por isso que o COE está ganhando uma visibilidade maior entre os investidores.

Porque o COE proporciona a possibilidade de investir sem risco em renda variável, e ao mesmo tempo, proteger o seu capital investido. Cada COE possui uma estratégia em renda variável. Se a estratégia der certo, você poderá ter ganhos superiores aos da renda fixa. Caso contrário, o dinheiro que você investiu é devolvido.

Outro ponto positivo é que a estratégia que envolve renda variável, pode estar alocada em ouro, dólar, ações brasileiras, ações de empresas estrangeiras como Facebook, Apple e Google, proporcionando ao investidor diversificação dentro e fora do Brasil.

O que é COE?

O Certificado de Operações Estruturadas foi criado pela Lei 12.249/10, regulado pelo Conselho Monetário Nacional, o CMN.

Como o próprio nome diz, COE é um investimento na forma de operações estruturadas, é uma combinação de dois ou mais investimentos no mercado financeiro. 

Algumas operações estruturadas são feitas com opções, como trava de alta, trava de baixa, onde o investidor compra e vende opções de um mesmo ativo para se proteger ou se beneficiar com um possível movimento do mercado. Por ser uma operação mais avançada, conversaremos sobre isso em um outro momento. O importante agora é saber que para cada combinação de operações existe um custo e são operações que podem se tornar caras. Além disso, é preciso muito estudo para saber a hora de montar e desmontar essas operações.

Ao investir em um COE, você estará montando uma estrutura financeira de uma maneira muitos mais barata, fácil e sem a necessidade de acompanhamento diário.

Os COE’s precisam ser registrados na CETIP e são emitidos por Bancos.

Como investir?

Como não há investimento sem risco e por envolver aplicações em renda variável, é pouco provável que investidores conservadores tenham acesso a esse tipo de investimento.

Contate sua corretora ou seu assessor pra saber quais COE’s estão disponíveis e os valores mínimos para aplicação.

Em algumas corretoras é possível ter acesso a essas informações diretamente pelo site.

Prazos e modalidades.

Existem diversos prazos para o vencimento de um COE, seguindo o mesmo raciocínio de investimento de renda fixa. Os vencimentos podem ser em 1, 2 ou 5 anos.

Alguns COE’s, os chamados Autocallable ou Autocall, apesar de também terem um vencimento, têm possibilidades de encerramento antes do prazo. Caso a estrutura chegue ao objetivo antes.

Caso precise sacar o investimento antes do prazo, você irá pagar uma penalidade por isso. Portanto, ao aplicar, seja coerente com o prazo de vencimento.

Os COE’s podem ser divididos em duas modalidades: valor nominal protegido e valor nominal em risco.

Valor nominal protegido é a modalidade em que o valor investido está protegido, caso a estratégia da operação não dê o resultado esperado. Esse valor é devolvido à você no vencimento da operação e, foi o que chamei de investimento sem risco na renda variável com a simplicidade da renda fixa.

Se você aplicar, por exemplo, R$ 10.000,00 e a operação não chegar ao objetivo, no vencimento você terá os R$10.000,00 de volta.

Valor nominal em risco é a modalidade em que o investidor pode ter prejuízos caso a operação não chegue ao seu objetivo.

Se você aplicar, por exemplo, R$ 10.000,00 e a operação não chegar ao seu objetivo, no vencimento você poderá resgatar menos que o valor aplicado.

Impostos

O imposto para essa modalidade de investimento é um dos pontos positivos para esse investimento.

O tributo a ser pago sobre o lucro segue a tabela regressiva para investimento de renda fixa.

turn_wise_tabela_IR - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

 

Documentação

Ao escolher o que que você pretende investir, será necessário ler e aderir ao DIE – Documento de Informações Essenciais.

Esse é um documento obrigatório que possui as informações do COE.

Você encontrará a classificação de risco, descrição do produto, como será a estrutura, o vencimento, registro da CETIP, as janelas de saída, banco emissor e as simulações em caso de cenário favorável e desfavorável.

turn_wise_DIE - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

Como é o funcionamento do COE?

Como mencionado anteriormente, COE é uma combinação de investimentos de renda fixa com renda variável.

Com apenas uma aplicação, seu dinheiro será destinado aos investimentos estipulados no DIE (Documentação de Informações Essenciais).

Na prática, o que possibilita você ter o capital protegido é a parcela destinada em renda fixa. E a parte aplicada em renda variável é o que possibilita os ganhos maiores.

Talvez fique mais fácil dar um exemplo para te ajudar a entender melhor.

Em um lado está você, que irá investir R$ 10.000,00 em um COE, com capital nominal protegido, com participação de até 30% na alta do dólar e vencimento em 24 meses.

Do outro lado da moeda está o banco. Da aplicação de R$ 10.000,00, a maior parte vai para renda fixa e outra parte para renda variável.

Detalhando um pouco mais….

O Banco precisa investir uma parte dos R$ 10.000,00 em renda fixa, para que em 2 anos ele consiga te devolver, pelos menos, os valor inicial.

Aqui está a “mágica” do valor nominal protegido.

Se o banco investir R$ 8.264,46, por 2 anos a uma taxa de 10% ao ano, no final do período, ele terá os R$ 10.000,00 para te devolver.

turn_wise_fluxo - Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - turn wise

Lembra da fórmula dos juros compostos? 

Investir sem risco - renda variável simples como renda fixa - juros compostos - turn wise

Assim, é possível saber o quanto o Banco precisa investir hoje e a que taxa, para te devolver R$ 10.000,00 em dois anos.

Então, a diferença entre a aplicação (R$ 10.000,00) e a parcela que é destinada à renda fixa (R$ 8264,46), será investida nesse exemplo, em dólar. Nesse caso, R$ 1.735,54.

Cenários

Supondo a cotação do dólar a R$ 3,00 e lembrando que, nesse exemplo, você participa em até 30% (R$ 3,90) da alta do dólar, vamos aos três cenários possíveis:

Cenário 1: Ao final do prazo de 2 anos, o dólar é cotado a menos que R$ 3,00

Você irá receber apenas os R$ 10.000,00 de volta, pois o dólar ficou abaixo de R$ 3,00.

Cenário 2: Ao final do prazo de 2 anos, o dólar sobe e fica cotado a R$ 3,80

Você irá receber os R$ 10.000,00 de volta mais a alta da moeda, pois a alta de R$ 0,80 está dentro dos 30%.

Cenário 3: Ao final do prazo de 2 anos, o dólar é cotado a R$ 4,00

Você irá receber os R$ 10.000,00 de volta mais a alta da moeda limitada em R$ 3,90 que representa alta de 30%. Qualquer ganho acima de 30% vai para o banco.

Conclusão

Peço que tenha alguns Cuidados ao investir em COE!

Se você achou essa modalidade de investimento interessante, precisa ter cuidado com alguns pontos.

Primeiro: O COE é emitido por um banco,  e por isso, corre risco de crédito. Embora, tenha falado que não existe investimento sem risco, existe risco. Esse risco é a possibilidade que existe do banco não pagar você ao final do prazo. Invista em COE’s emitidos por bancos importantes. Citibank, BNP Paribas e  Morgan Stanley são alguns exemplos.

Segundo: Diversifique em COE’s com diferentes estratégias, prazos e bancos emissores.

Terceiro: Verifique se o COE possui registro na CETIP. Caso não tenha, escolha outro.

Quarto: Busque o equilíbrio entre a possível rentabilidade e o prazo de vencimento.

Quinto: Escolha COE’s que sejam da modalidade capital nominal protegido. Investir sem risco, é possível em parte, escolha bem antes de aplicar. 

Sexto e extremamente importante: Por mais que a estrutura não dê certo e você receba o dinheiro investido de volta. É importante notar que o dinheiro recebido pode não possuir o mesmo poder de compra. Em outras palavras, você pode perder para a inflação.

Aproveite e veja alguns outros investimentos da renda fixa. Tais como: CDBs, Tesouro Direto, LCIs, fundos de renda fixa. Ou, se deseja aprender mais sobre renda variável, aprenda sobre o FIA.

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